N�o dei risada n�o.

A hist�ria foi dia 14/12.

No f�rum de uma cidade pequena.

As advogadas (Andr�ia e eu) estamos esperando as partes e testemunhas que est�o atrasadas.

A dist�ncia entre a entrada do f�rum e a sala de audi�ncias � grande e eu n�o conhe�o a testemunha mais importante do caso. No caso, uma mo�a.

A descri��o que eu tenho da testemunha, confere com a figura que vem vindo l� na rua...
N�o dei risada n�o.

Mas ela causou essa rea��o em muita gente.
V�amos ela passando pelas pessoas e, estas, olhando pra tr�s e pondo a m�o na boca.

Motivo da risada. A coitada n�o sabia andar de salto alto.

Nem estava vestida pra audi�ncia, mais parecia vestida para uma formatura de faculdade, festa de casamento, ou de 15 anos...
Dava pra ver a origem simples e a falta de conhecimento e traquejo social.

Pra mim, ficou a d�vida. N�o sei o quanto ela percebeu como n�o combinava sua roupa, seu sapato, sua postura, ali, num lugar que, apesar de cerimonioso, n�o � luxuoso.

N�s est�vamos vestidas como se deve, de saia, a Andr�ia de cal�a social, mas de salto alto, etc, mas a menina mais parecia uma manquitolinha, tadinha.

Tentei, o tempo todo deix�-la mais � vontade, mas ela ficou agitada, falava sem parar, explicava que nunca tinha ido ao f�rum, que tinha medo do juiz, etc...

No fim, como fizemos acordo, ela nem entrou na sala de audi�ncias. Pelo menos ficou livre do vexame maior, na frente do Juiz, quando abrisse a boca, mas o coment�rio, depois que ela foi embora, foi s� debochando da menina.

n�o dei risada n�o.