Quem sou eu

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Dizem que sou muito engraçada. Sou mandona, educadora, firme, (não é não!!! não vira sim, só porque insistiram muito). Sou muito observadora, guardo detalhes, palavras, atitudes, situações que passam despercebidas para os outros. O bom é que não sou facilmente enganada, o ruim, é para os outros, já que não esqueço..... e uso depois para confirmar que tinha razão! Para muitos, posso ser então considerada vingativa, uma verdadeira nativa de ESCORPIÃO, mas na verdade é só questão de percepção! Atualmente sou coordenadora da comissão da mulher advogada da OAB/Santos/SP.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Droga

Droga, droga, mil vezes droga! Pensei mas não falei1 Quero falar, chutar o balde! sair gritando!!!!!!!!!! Pronto1 Passou1

quarta-feira, agosto 02, 2006

Acho muito difícil viver sem objetivo. (trabalho, família, sucesso, dinheiro, amor). Mas sempre coloquei os meus a curtos passos de onde estou, e assim, sempre os alcancei e pude galgar outros degraus para atingir aqueles que estavam mais distantes. Algumas vezes, o objetivo esteve totalmente fora do alcance das minhas mãos. Poucas vezes disse "as uvas estão verdes". Na maioria das vezes entendi (em tempo) que não poderia desejar, ter, obter, conseguir, almejar o objeto final. (cliente, trabalho, carreira, promoção, dinheiro, amizades, amor) Sem falsa modéstia, foram poucos os que não consegui alcançá-los. Também sempre dei valor ao atingí-los, tomando cuidado para que esse sentimento não se esvaísse, e pusesse como descartado, já que atingidos. Brinco que tenho que lutar contra o excesso de testosterona às vezes, que me empurra a agir ao contrário do que penso. Penso então: ai, minha testosterona está alta! rsrsrs Falo para Su, a produção está aumentando..... Mas, logo retomo o prumo, penso com calma, enquadro o objetivo, enxergo o que queria nele, verifico se preciso reafirmá-lo, e toco o barco. Sofrer se não atinjo? Acho que já sofri mais quando era mais nova. A pouca idade, nos deixa muito ansiosos, o que com mais idade podemos baixar o ritmo, diminuir a pulsação, controlar a adrenalina e se permitir alguns excessos.

terça-feira, agosto 01, 2006

Femer la bouche

Penso que deveria escrever só para mim
A internet nos expõe, e se nós ainda contribuímos, pior.
Mas, não podemos mais voltar ao tempo, e escrever nossos diários em cadernos com cadeados.
Estamos nesse mundo virtual integralmente.
Sempre me encantei com pessoas. Pessoas educadas. Gentis.
Homens e mulheres
Não são medidos pelo conhecimento, pelos diplomas, pela profissão, como seria o esperado.
Pessoas são medidas pela educação. Pelo trato, atenção com os outros. Até quando a atenção é forçada, mas necessária e existente.
Estou cansada do tipo contrário.
Dos grossos, do sem educação. Do destemperados.
Ouvi que não devo dar palpites.
Fechei a boca.

domingo, maio 14, 2006

Pra pensar no dia das mães

Mary Del Priore* Dia das mães não é só hoje. É todo dia! Mas o que é ser mãe? É um compromisso com a entrega sem limites. Haja vista a capacidade de dedicação, escuta e atenção ilimitadas que a função exige. Mas não só. Hoje, a maternidade incorporou mudanças: do útero à proveta, do progresso da genética à fecundação in vitro, da consciência à ciência. Os casamentos tardios e a entrada das mulheres no mercado de trabalho atrasaram o relógio biológico. Mãe: quando? Aos 30 ou 40? Casada ou solteira? Mais: como ser mãe em tempos de liberdade de costumes, de baixa da influência das religiões, de consumismo desenfreado, de relativismo sistemático - pois se tornou moderno analisar um problema, sem decidir o certo e o errado? Alguém ainda se pergunta qual o significado da procriação? Com tantas transformações, a maternidade deixou de ser o "parir e embalar", como dizia o ditado popular. Tornou-se tarefa complicadíssima. Minha homenagem vai para aquelas que estão de fato empenhadas em educar seus filhos. Acho que não há nada mais difícil, nos dias de hoje. Educar filhos consiste numa longa agenda que rema contra a maré de hedonismo e do individualismo consagrada pelos meios de comunicação. Mais uma sessão de botox ou uma sessão de cinema com eles? Mais uma hora no cabeleireiro ou uma hora de leitura compartilhada? Uma ida à academia ou uma ida ao museu mais próximo? Fofocas com a amiga no telefone ou uma conversa de amiga com os filhos? Tudo bem que a caricatura doe. Mas não são poucas as mães cuja atividade principal é conjugar os verbos na primeira pessoa: eu vou passear, eu vou comprar, eu vou me divertir. E que colocam o nós na geladeira. Não desculpo as mães omissas, mas a verdade é que deve ser difícil ser mãe em tempos onde a "culpa", identificada à moral judaico-cristã, é vista como algo fora de moda. Um arcaísmo, enquanto o mal estar de nossa cultura anuncia que há muita coisa não dita, gerando culpabilidades enormes. Deve ser complicado tentar falar na importância do corpo e da alma, para jovens bombardeados por uma erotização precoce, focados na valorização da aparência como única moeda de troca. Terrível o esforço para quebrar o autismo de filhos que se isolam graças ao walk-man. Ou tentar dialogar, quando a maioria entende a comunicação como um conjunto eficiente de informações com um único objetivo: seduzi-los ou aterrorizá-los. Duro também tentar convencê-los de que a única referência não é o dinheiro. Que não podemos reduzir as pessoas a coisas cuja existência dependa de sua utilidade econômica e social. Que não vivemos num mundo onde tudo se compra e se mede. Mundo, diga-se, no qual os jovens se ressentem a cada vez que são corrigidos. Mundo no qual, muitas vezes, eles vêem os adultos como fracos, invejosos e portadores de mensagens sem sentido. E o pior: quanto trabalho para convencê-los de que habitamos um planeta onde é preciso fazer um esforço imenso para transmitir valores. Quanto esforço para criar filhos num país onde os políticos perverteram o sentido da verdade. Onde tudo é imagem, nada é real. País no qual a honestidade não é nem suficiente, nem - aparentemente - mais necessária. Maternidade no século 21: um vasto programa que implica na busca da verdade como laço entre mães e filhos. Que se apresenta na forma de uma porta sempre aberta para o respeito à diferença, à verdade e às regras básicas de convivência. Que se materializa no riso, na alegria e no amor. Este, então, em doses infinitas. * Mary Del Priore é historiadora

segunda-feira, março 13, 2006

pensamento

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz." Madre Teresa de Calcutá
Hoje é aniversário da Bia. Quarenta e nove anos como eu. Não dá para creditar que nós duas já estamos com quase cinqüenta anos!!!! Já nos falamos ontem e hoje. Apesar de ter ido para São Paulo, não deu para passar na casa dela. Agora a noite, o Gugu está fazendo o jantar árabe para ela. Tia Célia vai ser opoerada esta semana ainda. Está preocupada e com razão. Só nos resta rezar para que tudo dê certo.

sábado, março 11, 2006

Musculação

Tenho um blog do uol e tenho um no multiply. Esses dois, conhecidos por quem eu gostaria que não tivesse acesso. já este aqui, que eu saiba, não é conhecido. Nele, eu posso escrever, por exemplo, que estou adorando fazer musculação, e não vou ler em seguida, que esses exercícios não farão efeito, ou que isso é coisa pra gente que não tem o que fazer, etc. Não gosto de transpirar. mas, esse fato é notório, e eu transpiro sem me mexer. Então, que diferença fará eu não fazer musculação? Vou lá e transpiro e perco calorias e ganho força, que é meu primeiro objetivo. Músculos, já que ossos, never more. Minha osteopenia está preocupante. Não consigo adquirir massa óssea por problemas hereditários, então a solução e fortalecer a musculatura para proteger os ossos enfraquecidos. Mas, não esperava gostar de fazer os exercícios e já sinto falta quando não vou. conclusão, não faltarei se Deus quiser. Só não fui nesta quarta-feira porque ficaria muito emcima da hora para assistir Traditional Jazz Band, show maravilhoso no SESC. Queria fazer hoje, mas outros fatores físicos pessoais me atrapalharam.

quarta-feira, março 08, 2006

A SERENATA Uma noite de lua pálida e gerânios ele viria com boca e mãos incríveis tocar flauta no jardim. Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa. Eu que rejeito e exprobo o que não for natural como sangue e veias descubro que estou chorando todo dia, os cabelos entristecidos, a pele assaltada de indecisão. Quando ele vier, porque é certo que vem, de que modo vou chegar ao balcão sem juventude? A lua, os gerânios e ele serão os mesmos - só a mulher entre as coisas envelhece. De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa? Acho tão linda esta poesia, tão triste, tão tocante que não resisti e coloquei aqui, hoje. Mesmo assim não é desse jeito que me sinto. Talvez não ainda. Mas, desde que li esta poesia, no livro Quarenta - A idade da loba, de Regina Lemos, que eu me encantei com Adélia Prado.