Quem sou eu

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Dizem que sou muito engraçada. Sou mandona, educadora, firme, (não é não!!! não vira sim, só porque insistiram muito). Sou muito observadora, guardo detalhes, palavras, atitudes, situações que passam despercebidas para os outros. O bom é que não sou facilmente enganada, o ruim, é para os outros, já que não esqueço..... e uso depois para confirmar que tinha razão! Para muitos, posso ser então considerada vingativa, uma verdadeira nativa de ESCORPIÃO, mas na verdade é só questão de percepção! Atualmente sou coordenadora da comissão da mulher advogada da OAB/Santos/SP.

sexta-feira, novembro 18, 2005

De tempos em tempos, reavaliamos nossa vida. Se ela corresponde ao que sonhamos, ou se é completamente desvinculada das expectativas que havíamos criado e, na verdade, nada tem a ver com o que queríamos. De tempos em tempos, olhamos no espelho e pensamos: sou eu mesma? não sinto uma modificação interna, nos meus sonhos de menina, nos desejos de mulher, mas aquele corpo, aquelas rugas, de quem são? De tempos em tempos, olhando essas rugas, as marcas dos anos, temos que agradecer que são marcas da VIDA, da geração de filhos, do poder de alimentar a prole, mesmo que isso custe um poudo da nossa vaidade. De tempos em tempos, olhamos à nossa volta, e verificamos quem está ainda do nosso lado, ou quem não mais compartilha da nossa vida. Estão porque querem? foram embora, ou os empurramos fora? estão felizes ao nosso lado ou sofrem por esse motivo? E nós? Estamos aqui, por escolha? estamos aqui, por amor? ou estamos aqui, por comodismo, por falta de coragem em seguir outros rumos? De tempos em tempos, observamos nosso ambiente de trabalho e avaliamos: faço o que gosto? faço o que quero? estou me realizando com minha profissão? ganho o suficiente? dou valor ao meu trabalho para poder exigir que ele seja valorado por terceiros do modo que mereço e tenho direito? De tempos em tempos, penso em Deus. Ele está lá onde sempre me disseram que estaria? Está em todo lugar? Até no meio da guerra, da pobreza, do terrorismo? Esse Deus existe no meu coração? Vivo como se n´Ele acreditasse, ou vivo como se não temesse esse Ser maior? De tempos em tempos, penso que a vida não nos dá esse tempo para pensar somente. Esse tempo deve ser aproveitado, vivido em sua plenitude, amar tudo e todos, perdoar, amar, perdoar novamente, compreender, ganhar, guardar, gastar, poupar, temer, rezar, trabalhar, amar, amar, e amar.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Cansada

Leio as bobagens porque o material é vasto, e até agora, me ajudou muito para conseguir meus pedidos. Na verdade, se ele conseguisse pensar, entenderia, que dorme com o inimigo. O inimigo dá as dicas, os passos, antecipa os movimentos das peças no tabuleiro. Então posso jogar confome esses movimentos que me deixam espaço para locomoção e a estratégia é mais fácil de ser preparada. Mas é completamente mentirosa a vida, seus sentimentos, desejos, realizações, e impressões sobre as pessoas de sua convivência. Tem uma grande necessidade de afirmar que é feliz. Mas não conta as situações de felicidade. Somente repete as mesmas coisas, que compreendemos são mesmo motivo para que se sinta assim, vindo de onde veio, vivendo como vivia. Mas está com o resto. Com o que sobrou. E ainda assim, se contenta. Elogia pessoas que não gosta nem tem o menor aprêço, como se isso atingisse terceiros. Para nós, pode gostar, elogiar, conviver, passear, freqüentar, nadar, dançar, pular, comer, etc, etc, etc. continuamos vivendo a NOSSA VIDA.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Confusa

Estou um pouco confusa com um processo de uma amiga que fui ver no fórum apenas para um favor. Li, e parece uma estória que poderia estar vivendo, neste momento. As pessoas envolvidas são bem parecidas com todos nós, e isso é o que mais me atingiu. Poderia ser comigo, com vc, com o magno, com thais, com qq um de nós. E me senti muito insegura em relação à qualquer relação com uma pessoa de fora. Vi os diálogos, as provas, os argumentos e não gostei. Foi como se eu estivesse no lugar dela. Ouvindo ele. Vivendo essa situação estranha. Perdi um pouco o entusiasmo e adquiri um pouco de medo. O medo é outro sentimento que não conseguiria definir em palavras. medo do que? porque? de quem? como assim? Mas fiquei com uma dor no coração. E um pouco triste, com medo de que estórias como essa se repitam todos os dias. Quero bem longe de mim.