Quem sou eu

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Dizem que sou muito engraçada. Sou mandona, educadora, firme, (não é não!!! não vira sim, só porque insistiram muito). Sou muito observadora, guardo detalhes, palavras, atitudes, situações que passam despercebidas para os outros. O bom é que não sou facilmente enganada, o ruim, é para os outros, já que não esqueço..... e uso depois para confirmar que tinha razão! Para muitos, posso ser então considerada vingativa, uma verdadeira nativa de ESCORPIÃO, mas na verdade é só questão de percepção! Atualmente sou coordenadora da comissão da mulher advogada da OAB/Santos/SP.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Bia e eu

Bia e eu nos conhecemos na primeira série do primário. E desde lá, nunca nos largamos. Dizem que temos um caso. Temos. Um caso de amizade. Somos diferentes em milhares de coisas. Ela loira, eu morena, ela sempre 10 kg a menos do que eu... ela, de cabelos lisos, fazendo permanente. Eu, de cabelos enrolados, armados e desalinhados... alisando...
Ela mais esotérica, eu, mais incrédula.
Ela engenheira civil, eu advogada.
ela, controladora de tráfego aéreo. eu, controladora...rs
Eu, fui mãe muito cedo. Ela, que foi mãe mais tarde, tirou o atraso e já é avó.
Em 1969 (isso mm, 1969, o pai dela fez uma maldade conosco.... prestou vestibular para engenharia em SJC e passou. Então, eles mudaram de cidade, o que pra nós foi um drama.
Mas, o jeito foi manter a amizade por carta. E escrevíamos. Várias. Contando desde as aulas chatas, os meninos chatos, os pais chatos...ou sobre as aulas maravilhosas, os meninos (agora não mais chatos...) e os pais... ainda chatos...
Ela tinha telefone na casa dela e nós, esperávamos instalar o famoso telefone comprado no plano de expansão da telefônica que meus pais pagavam e nada de entregarem...
Então, nossas conversas eram esporádicas, usando o telefone das duas vizinhas D. Lourdes e Celeste tb. Hoje, num segundo, por celular, nos achamos onde quer que estejamos. Aliás, daqui a pouquinho vou ligar pra ela, pra contar que ela não esqueceu a água, as chaves, a bolsa, mas esqueceu o biquinhi, o shorts, e outras peças que D. Helena já lavou.
O estudo de piano, a formatura do colegial.
as férias... muita história legal pra contar sobre os dias em SJC. As amizades, as paqueras, os jogos de buraco, os casamentos que assistíamos pra ver os noivos (os homens, bem entendido...) já que a Igreja era em frente ao portão da casa dela.
Os primeiros namorados, as decepções, meu chá de cozinha, casamento, filhos nascendo.
Nosso apartamento sempre foi o lugar de encontro da turma do Magno e Bia fazia parte de todos nossos encontros. Bailes, boliches, cacheta (a sortuda ainda por cima levava todas....)
Aliás, por falar em sorte, a coisa funciona assim: é pra preencher o papel pra colocar na urna... nem sei porque perdia tempo em preencher o meu... daqui a pouco, ouvia-se o nome: Maria Emília... isso, de pacote de macarrão, a televisão, entenderam?
Sempre me apoiou, na alegria e na tristeza. Parece um casamento. Já passoamos pelas mortes do meu irmão, mãe, pai, pai dela, meus tios, alguns primos, e ela lá, junto comigo.
E ontem, desceu depois das 20h00. Fizemos uma caminhada, fomos na temakeria Kanoa, comemos temakes, chopinho e conversas animadas. Hoje eu fui pra musculação e ela foi caminhar sozinha. Às 9h40 mais ou menos, tomamos café aqui em casa, preparado pela D. Helena que fica de prontidão para o que eu precisar. Demos uma adiantada no almoço e fomos até a praia. Mal deu tempo de tomarmos sol e já tínhamos que voltar. E agora, eu aqui e ela lá no radar. Vou ficar por aqui e ligar pra ela agora.
fui.

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